O que é live commerce?
- Cesar (da TOTH)

- 3 de mar. de 2023
- 3 min de leitura
O live commerce surgiu em 2016, na China, mas explodiu em 2019 com a pandemia de covid-19. É um modelo de vendas por meio de transmissões ao vivo pela internet. Ele integra os recursos de transmissão de vídeo ao vivo com a capacidade de compra ou disponibilidade de um carrinho e interação via chat, tudo dentro de um mesmo aplicativo. Geralmente, o live commerce ocorre na versão mobile, ou seja, nos smartphones.
Na China, essa modalidade começou com os jogos streamings, com pessoas fazendo vídeos enquanto jogavam pela internet. No Ocidente começou com as lives de produtos, em que as pessoas faziam vídeos ao vivo sobre determinado produto. Em seguida, começaram a inserir técnicas de vendas e passaram a existir as lives de vendas. Tanto as lives de produtos quanto de vendas ocorrem, normalmente, nas redes sociais.
Como o live commerce integra diversas funcionalidades em um mesmo aplicativo, ele ainda está em implementação, ocorrendo em grandes marketplaces, que incluem a funcionalidade do live commerce no ao vivo.
Em números, o e-commerce tradicional, no Ocidente, tem uma taxa de conversão que varia de 1% a 2%. O live commerce, na China, converte de 5 a 10%, sendo que, se contar com a participação de um influencer, pode chegar a 50%. No Brasil, o live commerce já chegou a taxa de conversão de 10 a 15%.
Mas, o que pode ser vendido por meio de live commerce? Diversos segmentos podem utilizar essa estratégia. Na culinária, por exemplo, é possível fazer uma receita ao vivo e vender os produtos ao mesmo tempo. Colocar uma pessoa, conversando com a audiência, mostrando o passo a passo, humaniza a venda e aproxima o seu negócio dos clientes.
Na moda, também é possível experimentar as roupas e, assim, mostrar como é o caimento ou como o item pode ser combinado com outros acessórios e cores. O público consegue visualizar melhor os produtos em uma live, por meio de vídeo e pode interagir e perguntar ao vivo.
O live commerce pode fazer parte de uma jornada do consumidor. Por exemplo, uma empresa que vende carros pode colocar um anúncio em meios de comunicação tradicionais. O cliente vê esse anúncio e vai até a loja ou até o site. Ele também pode participar de uma live commerce. Ou seja, não se trata, apenas, de um canal, mas de mais um recurso na jornada do cliente.
No Brasil, lives musicais e palestras on-line, que ganharam destaque com a pandemia de covid-19, cumprem o mesmo papel dos livestreamings de jogos da China, abrindo as portas para o live commerce. Empreendedores também começaram a utilizar essa estratégia no Facebook e Instagram, vendendo produtos, como roupas, e serviços, como pacotes de viagens. Grandes empresas também passaram a realizar eventos on-line com o formato de loja ao vivo.

Abaixo, listamos algumas dicas para você, empreendedor, implementar a humanização nas suas lives.
Conecte-se com seu público. Faça você mesmo a live para gerar aproximação com o seu cliente. Se você não se sentir à vontade, chame alguém da sua equipe ou contrate uma pessoa que tenha relação com o seu negócio.
Converse com o público durante a live. Dê as boas-vindas e faça perguntas. Lembre-se de ler os comentários e responder sempre. Faça esse aquecimento antes de iniciar a live para criar conexão.
Faça uma preparação. Explique para a audiência o que será dito e mostrado na live. Avise que no final terá cupom de desconto, se for o caso. Antecipe e crie expectativas no seu cliente para que ele permaneça com você durante toda a live.
Seja real! Não crie expectativas que você não consegue cumprir. Você precisa transmitir credibilidade para que seu cliente não volte na próxima live reclamando ou fazendo uma avaliação negativa.
Planeje a live. Faça um roteiro para você não se perder nem esquecer nenhuma informação importante. Você também pode ensaiar para sentir-se mais seguro na hora do ao vivo.
FONTE: Redumo de https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-que-e-live-commerce,bb34f5c02d7d3810VgnVCM100000d701210aRCRD




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